
Em meio ao furacão Felipe, já estamos começando a arrumar um tempinho para nós.
Há que se ter um momento, semanal que seja, para desestressar, para resolver pendengas, para namorar...
Vovós à postos, fomos ao cinema. Lulu queria ver o filme "O curioso caso de Benjamim Button", porém, as três horas e pouco de filme tornaram inviáveis. Logo, vimos o ótimo filme Marley & Eu.
Este ano, o Oscar tinha que dar um prêmio especial na categoria de Melhor ator canino e Melhor cachorro Coadjuvante. Os animais do filme (todos o Marley) são fenomenais. Trabalham muito melhor que a Jennifer Aniston e têm mais expressões que o Owen Wilson. São muito engraçados e fazem tudo perfeitamente. Passam a nítida impressão de serem os cães mais bagunceiros do mundo e realizam cenas hilárias e muito bacanas.
E no final, logicamente, você devem imaginar que o cachorro morre...não vou contar nenhuma novidade, o cão faz uma incrível interpretação sheakespereana de um cachorro morrendo de velhice, com dramaticidade digna de Meryl Streep em a Escolha de Sofia.
Lembro que Luciana leu o livro em 1 dia, há dois anos atrás quando fomos num fim de semana na casa do Marcelo em Itaipuaçu e após começar a ler o livro para passar o tempo não mais parou. Riu muito, muito mesmo, chorou e foi só elogios. Como não poderia deixar de ser, o livro é muito melhor diz ela. Mas eu realmente gostei muito do filme.
Destaque-se que o cão é uma contraponto à trajetória da família do autor do livro. Segue a história exatamente os momentos da formação familiar e profissional de seu dono. E como ele diz, o cachorro não precisa nada em troca. Você dá o seu coração e ele te ama pra vida inteira. Mesmo sendo um azougue como é o Marley.
Vendo o filme, lembrei muito dos cachorros que tivemos quando éramos pequenos. Do Tango e do Sticky (que tinha até apelido - Pipico). Foram duas figuraças que até hoje rendem muitas histórias.
Ter um cachorro é ótimo, mas penso dez vezes antes de ter um novamente. Um apartamento não é o melhor lugar para ter um cachorro hoje em dia, sem contar a trabalheira. Mas sim, adoraria ver o Felipe crescendo com um amigo cão, em um mundo cão, e amar os cachorros assim como eu os amo.
Vejam o filme, mesmo que no DVD. Ahh.. Esqueci de dizer que estava cheio de poeira no cinema....meus olhos ficaram cheios d'água....
Dedicado à Julie, Dino, Nina, Jolie, Nero, Ivan, Perebinha, Chicão e ao Guri.