sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Marley, Luciana e Eu


Em meio ao furacão Felipe, já estamos começando a arrumar um tempinho para nós. 

Há que se ter um momento, semanal que seja, para desestressar, para resolver pendengas, para namorar... 

Vovós à postos, fomos ao cinema. Lulu queria ver o filme "O curioso caso de Benjamim Button", porém, as três horas e pouco de filme tornaram inviáveis. Logo, vimos o ótimo filme Marley & Eu.

Este ano, o Oscar tinha que dar um prêmio especial na categoria de Melhor ator canino e Melhor cachorro Coadjuvante. Os animais do filme (todos o Marley) são fenomenais. Trabalham muito melhor que a Jennifer Aniston e têm mais expressões que o Owen Wilson. São muito engraçados e fazem tudo perfeitamente. Passam a nítida impressão de serem os cães mais bagunceiros do mundo e realizam cenas hilárias e muito bacanas.

E no final, logicamente, você devem imaginar que o cachorro morre...não vou contar nenhuma novidade, o cão faz uma incrível interpretação sheakespereana de um cachorro morrendo de velhice, com dramaticidade digna de Meryl Streep em a Escolha de Sofia. 

Lembro que Luciana leu o livro em 1 dia, há dois anos atrás quando fomos num fim de semana na casa do Marcelo em Itaipuaçu e após começar a ler o livro para passar o tempo não mais parou. Riu muito, muito mesmo, chorou e foi só elogios. Como não poderia deixar de ser, o livro é muito melhor diz ela. Mas eu realmente gostei muito do filme. 

Destaque-se que o cão é uma contraponto à trajetória da família do autor do livro. Segue a história exatamente os momentos da formação familiar e profissional de seu dono. E como ele diz, o cachorro não precisa nada em troca. Você dá o seu coração e ele te ama pra vida inteira. Mesmo sendo um azougue como é o Marley.

Vendo o filme, lembrei muito dos cachorros que tivemos quando éramos pequenos. Do Tango e do Sticky (que tinha até apelido - Pipico). Foram duas figuraças que até hoje rendem muitas histórias. 

Ter um cachorro é ótimo, mas penso dez vezes antes de ter um novamente. Um apartamento não é o melhor lugar para ter um cachorro hoje em dia, sem contar a trabalheira. Mas sim, adoraria ver o Felipe crescendo com um amigo cão, em um mundo cão, e amar os cachorros assim como eu os amo. 

Vejam o filme, mesmo que no DVD. Ahh.. Esqueci de dizer que estava cheio de poeira no cinema....meus olhos ficaram cheios d'água....


Dedicado à Julie, Dino, Nina, Jolie, Nero, Ivan, Perebinha, Chicão e ao Guri.

 

5 comentários:

  1. O Dino me pediu para agradecer a homenagem. É que ele está com a vista meio cansada e não gosta muito de ficar olhando para a tela do computador. Quanto a amizade que um bichinho desses pode nos dar, só quem tem, já teve ou gosta muito e não pode ter é que sabe.
    Arrisco-me a dizer que os seres de minha espécie, que são meus amigos, são maravilhosos porque são selecionados. Mas um animal de estimação, em especial os cães, são de uma fidelidade quase que sem comparação.
    chega a ser emocionante os diversos relatos de pessoas sobre seus cachorros. Eu acredito nisso, porque vivo isso. Você passa a ser o foco, o herói, a razão de viver do bichinho.
    Por tudo isso, trato o Dino como se fosse uma espécie de filho adotivo.
    Pode parecer exagero, mas quem conhece esse sentimento sabe que é assim que funciona.
    Beijos.

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  2. Ao acabar de postar esse depoimento acima, meus olhos se encheram d´água.
    Mas não estou chorando não.
    Porque um guerreiro não chora, lubrifica seu canal lacrimal.
    Encontrei a resposta.
    Beijos.

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  3. O Dino mora no meu coração. Lembro-me exatamente do dia em que estavamos em Miguel Pereira, e quando fui na cozinha de madrugada ele estava dormindo encolhido embaixo da coberta e só levantou a cabeça para conferir quem era. Figurinha. Este é mais um que só falta falar.
    Beijo nas meninas

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  4. Jolie e Pereba também estão agradecendo a homenagem... são realmente criaturas incriveis, com uma capacidade de amar infinita! E realmente alegram muito a nossa vida, especialmente a nossa infância!
    Beijos!!!

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  5. Chicão e Guri também amaram a homenagem... Felipe tem que vir aqui em casa conhecer os filhotes da Dinda...
    PS. Mário, não posso deixar de comentar: vc manda muito bem nos textos. O que, aliás é uma característica em comum com Lu, que também sempre arrebentou nesse quesito.
    Unindo o talento dos pais, grandes chances de Felipe ser um gênio da Literatura - hahaha
    Beijos para os três.

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